Há algum tempo eu escolhi percorrer o caminho dos sonhos, um caminho cheio de flores, embora algumas vezes os espinhos se façam necessários. A maioria dos dias são ensolarados, mas algumas manhãs nubladas, e quando chove eu olho para o céu na esperança de um arco-íris.
Eu não vivo em busca da felicidade. Eu a
trago comigo. Fiz do sorriso companheiro de viagem e da alegria bilhete de
passagem. A consciência tranqüila é minha luz nos vales escuros e a paz de
espírito meu guia quando meus olhos não conseguem enxergar além das árvores.
Mas eu não caminho sozinha.
Lindos pássaros, borboletas e vaga-lumes me acompanham. Alguns posam no meu
ombro e seguem comigo, outros logo batem asas e voam pra longe. Mas todos têm
participação especial na construção das pontes. Sim, as pontes são construídas
durante o percurso. Quando o rio é manso, um simples tronco de madeira resolve,
mas quando o rio está bravo é preciso usar as pedras recolhidas no caminho. Estes
companheiros são fundamentais para que a construção e a passagem sejam mais
fáceis.
No meu caminho eu não procuro o
amor. Eu prefiro que ele me encontre. E quando encontrar que seja leve, livre, profundo
e verdadeiro. Que eu me reconheça nele e ele se reconheça em mim. Que estejamos
no mesmo momento, seguindo para o mesmo destino, para que possamos então seguir
viagem juntos.
Eu não vivo em busca da felicidade. Eu a
trago comigo.
Eu não procuro o amor. Eu prefiro
que ele me encontre.
Que assim seja!
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