2 de mai. de 2013

Da falta que me faz...




Sinto falta de pequenos detalhes, de olhares, sorrisos, gestos e silêncios. Sinto falta dos momentos em que estivemos juntos e dos dias em que apenas trocamos mensagens.

Sinto saudade do que não vivi, dos sonhos roubados, dos beijos não dados, das palavras não ditas e dos lugares que nunca fui.
 
E me faz falta o tom de voz, a respiração ofegante, o convite indiscreto, as gargalhadas, os abraços, os conselhos mal dados e a falta de juízo.

Eu queria de novo poder ler todos aqueles livros, ver todos os filmes no cinema e ouvir todas as músicas dos festivais, só pra matar a saudade que sinto dos meus personagens favoritos.

Saudade que aumenta conforme a distância, que ao saber que não se pode ver, tocar ou ouvir, faz com que queiramos apressar o relógio para que o dia do reencontro chegue depressa.

Mas e se não houver reencontro?
Existem aqueles que escolheram não fazer parte do futuro... Ainda assim, há a saudade.

Saudade mesmo que seja triste é sentimento bom, nos faz entender o quão especial cada pessoa é, faz de cada pessoa uma peça única no nosso quebra-cabeça.

Saudade que às vezes dói, às vezes cura, faz sorrir e faz chorar, lembra, relembra e não deixa esquecer que ela aperta o coração, mas acaricia a alma.
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